quinta-feira, 21 de maio de 2020

CONTOS E HISTÓRIA

  

ERA VITORIANA, LITERATURA E CONTOS DE EDGAR ALLAN POE.

                                             Rainha Vitória: A mais macabra das vitorianas | DarkBlog ...


    Literatura Vitoriana.

                Iniciaremos com a parte para muitos que é falar de história. Era vitoriana foi um período compreendido entre 1838 e 1901, em que o Reino Unido era governado pela rainha Vitória e que era de seguimento do movimento puritano religioso.

                Com tudo isso, a era vitoriana consolidou a revolução industrial e grandes nomes surgiram como: Marx, Freud, etc. Mas agora, indo para o que realmente vocês vieram ver

               Literatura da era vitoriana em sua maioria (pelo menos as que eu entrei em contato) vem como um movimento progressista, contrário a crença do puritanismo existente na época, grandes obras como O retrato de Dorian Gray foram caçadas e proibidas de circular, este porque foi um dos primeiros livros com um teor de romance homoafetivo, além de tratar muito do teor religioso do pecado.

                Nessa fase vai nascer um dos mais belos clássicos conhecido como Frankenstein, com toda denotação do belo e moral, criando toda discussão sobre isso, pois era uma era refém da beleza como moralidade, bem vestidos, afeiçoados e ricos, esses sim tinham uma moral e ética sublime. Surgem também Drácula, Morro dos ventos uivantes, o medico e monstro que traz a dualidade da filosofia para um conto fantástico, que conseguimos fazer um paralelo perfeito com o Coringa o maior vilão da cultura pop.




    Edgar Allan Poe e seus contos de terror.

                Agora entraremos de vez no assunto, vou trazer como referencia o conto maravilhoso, chamado “GATO PRETO” e usarei dele para elaborar todo contexto.


    Resumo.

                Um homem que desde pequeno era extremamente gentil e amava os animais, com o tempo e com o terror chamado álcool atormentando sua pacata vida, ele vai se tornando cada vez mais agressivo e maldoso, tanto para com sua esposa, quanto com os animais, exceto com seu gato preto, até que chega um dia que nem mesmo o amado gato escapa, e aí, que surge toda a trama subsequente. 





    Analise (carinha pensando)

                No conto são tratadas várias coisas desde o sobrenatural, como o próprio espirito do gato, até os eventos que acontecem após ele ter cometido a atrocidade de enforcar seu gato.

                Na era vitoriana existia muita cultura e obsessão pela morte. Hoje em dia as maiorias das mortes acontecem em hospitais ou nas ruas, naquela época, cerca de 80% acontecia dentro de casa, então tinha-se toda estima em cima da morte, principalmente em cima das mulheres,

                Edgar Allan Poe consegue nos prender com contos de terror, que mergulham em sua época, nos atraindo para uma narrativa banhada de medo, surpresas e principalmente historiografia. O modo que ele fala do álcool e suas alterações nesse conto é sutil e direta, de forma que mesmo sem falar diretamente que ele está bêbado ou é alcoólatra você consegue notar.

                Continuando com o conto do gato preto, o ritmo da história é algo também a se apreciar, mesmo sendo um escrito de 10 a 11 paginas você consegue sentir o passar do tempo dito na história e se sente cativado a continuar lendo e analisar cada passo junto ao protagonista e ficar apreensivo esperando o que ele irá fazer a sua esposa.

 

    CONCLUSÃO

                Chegamos ao fim, mergulhamos brevemente na história da era vitoriana e seus dogmas puritanos, houve a consolidação da indústria e o nascimento de grandes mentes da filosofia mundial.

                Descemos mais nesse mar e encontramos a rica literatura da época, onde era um movimento contrário ao império inglês, com movimentos progressistas, que buscavam a liberdade do ser.

                Chegamos ao nosso centro, onde analisamos de forma lisa um conto de Edgar e sua relação com a época que vive, com os males do álcool, deleitado com a intima relação com a morte e o terror de uma sexta-feira fria e solitária.

                Edgar Allan Poe e Oscar Wilde, são as indicações que deixo aqui para vocês nessa quarentena, leiam e depois venham me dizer o que acharam. 


Assinado: Matheus Soares Alves





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